quarta-feira, 3 de maio de 2017
A história do batom vermelho
Na atualidade ele é o queridinho de muitas, entretanto, sua história começa a 2.000 anos atrás, sendo utilizado pela Cleópatra e por altos membros das dinastias egípcias. Muitas vezes, ingredientes venenosos faziam parte da composição do batom, até que foi descoberta a técnica da obtenção do pigmento carmim, extraído de um inseto.
Apesar de todo esse poder e riqueza, representados pelo batom vermelho no Egito antigo, durante a idade média ele foi associado a bruxaria e rituais pagãos, ou seja, as mulheres que o usassem certamente iriam para a fogueira.
Tudo mudou no século 16, quando o batom passou a ser altamente utilizado pela Rainha da Inglaterra, Elizabeth I. Ele se tornou símbolo de poder e passou a ser constituído de cera de abelha, derivados de plantas com corantes vermelhos e etc., as técnicas para a sua produção estavam avançando.
Quando no século 19 a Rainha Vitória assumiu o trono inglês esse quadro mudou, o batom vermelho, e a maquiagem em geral, foram considerados vulgares, e associados a prostituição. Enquanto isso, na França, o batom estava sendo produzido em larga escala, enaltecido pelas atrizes francesas.
Já no século 20, a cor ganhou um significado de luta. As sufragistas, mulheres que lutavam pelo direito de voto nas ruas inglesas, passaram a usar o batom vermelho como símbolo de seu poder e resistência.
Nos anos que se seguiram, a popularidade do batom apenas cresceu. Divas pop, como Madonna, eternizaram a cor nos palcos e na vida de muitas mulheres. Ele nunca sai de moda, seja nas telas, nos tapetes vermelhos, nos palcos ou no dia a dia, o batom vermelho sempre se faz presente, representando seu poder e feminilidade.
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