É que dessa vez é sério, a probabilidade de que possamos mudar as escolhas feitas nesse ano no futuro são mínimas. O último ano. A tanto tempo foi o mais aguardado, esperado, o mais querido de todos, e agora... Agora está por aí sendo um dos mais temidos. Engraçado como as coisas mudam tão rápido enquanto estamos na adolescência. Tantas coisas que importavam a uns meses atrás hoje não fazem o menor sentido. O terceiro ano do ensino médio faz esse tipo de coisa com a gente.
É tão pouco tempo pra se decidir o que fazer para o resto da vida. Tá, eu sei que todo mundo diz isso, e que essa frase já está mais do que comum, mas cara, pensa um pouco, faz mais do que sentido. Eu nem estava falando de escolher uma profissão nem nada, estou generalizando mesmo, se pararmos para pensar realmente veremos que TUDO importa nessa fase, até o que vamos comer ou vestir importa.
É difícil dizer com certeza o que a maioria dos adolescentes sentem nessa época da vida, mas uma coisa é certa: medo. Aquele que desde cedo se escondeu dentro do armário ou debaixo da cama, no final de ruas escuras ou embaixo de escadas, pois é, agora ele está a exatos dois palmos de sua face, e adivinha, você não pode correr, ele tem poder suficiente para te segurar ou te paralisar, afinal quase ninguém te conhece melhor que ele, o medo te acompanha a mais tempo do que se pode contar.
É injusto ter que lidar com isso tendo apenas 16 ou 17, talvez até 18 anos. Mas que idade melhor seria? Ao mesmo tempo que é tão ruim também é tão apropriado. É confuso sim, foi intencional. Não, pera. A intenção não era escrever um texto confuso apenas porque eu estava com vontade, a intenção era ilustrar o que eu sinto agora. Confusão. Ta aí, mais uma coisa para a lista sem fim de problemas adolescentes.
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