segunda-feira, 30 de novembro de 2015

E então, o mundo foi criado




 Começou com aquela explosão que todo mundo conhece, Big Bang ou sei lá, é alguma coisa assim, mas de qualquer forma não importa, porque o que eu quero contar para vocês é a história de uma coisa que veio um pouquinho depois.  Então vamos lá. Depois dessa tal explosão, surgiu no espaço uma pequena planta, uma flor talvez, vai depender do quanto de poesia você tem na mente. Mas de qualquer forma isso também não vai importar muito porque a história continua sendo um pouquinho depois, então deixa eu continuar...

 Sabe aquelas plantinhas (ou flores), brancas e redondinhas, que quando a gente sopra saem vários pozinhos ou peninhas, não sei ao certo... Isso! Lembrei o nome, dente-de-leão. E é agora que a história começa propriamente dita, cada um desses fragmentos que foram soprados pelo vento (geralmente a gente sopra, mas como eu disse, o universo tinha acabado de ser ciado e não tinha ninguém além do vento para soprar). Enfim. Cada fragmento se transformou em uma pequena fada, e cada uma tinha sua função, sua importância. Umas cuidavam dos animais, outras das plantas, outras do ar e das águas, tinha até uma que se encarregava de pintar um arco-íris no céu toda manhã, afinal o dia de todo mundo pode ser um pouquinho melhor com um belo arco-íris matinal.

 Não demorou muito para que o mundo todo fosse criado, uns dizem que quando terminaram, cada uma delas se transformou em um elemento que havia cuidado anteriormente, como a fada das plantas se transformando numa árvore e a fada da luz, no sol. Eu não acredito nessa versão, pra mim elas ainda estão por aí, cuidando do que elas criaram e garantindo sua harmonia.

 Mas elas são muito pequenas e geralmente não conseguimos ver, os poucos que conseguem são descendentes perdidos dessas fadas, mas acabam sendo considerados loucos e aprisionados em caixas brancas e coisas do tipo. Eu acredito nelas, acredito na existência das fadas, mas prefiro guardar isso só para mim porque não gosto de branco. E prefiro um belo arco-íris pela manhã. Mas é que no final das contas, tudo isso de acreditar ou não, de ver ou não, vai depender do quanto de poesia tem na sua mente.

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